sexta-feira, agosto 28, 2020

 

Ensaio fotográfico tema "São Caetano do Sul - Fachadas"

Fotógrafo: Oswaldo Hernandez



Link YouTube

Grid Fachadas que faz parte do ensaio

Este vídeo teve apoio institucional da Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNCULTURA”, em conformidade com o art. 3º, da Lei Municipal nº. 5.082, de 27 de junho de 2012.

Sobre o ensaio "São Caetano do Sul - Fachadas"

Neste vídeo o autor Oswaldo Hernandez, conta como foi o processo criativo na realização do ensaio fotográfico “São Caetano do Sul – Fachadas”.

Este vídeo teve apoio institucional da Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNCULTURA”, em conformidade com o art. 3º, da Lei Municipal nº. 5.082, de 27 de junho de 2012.

quinta-feira, agosto 27, 2020



Profissão: Fotógrafo

Trajetória profissional do fotógrafo Oswaldo Hernandez passando por várias modalidades da fotografia, tais como: reportagens, fotografia criminalística, publicidade e propaganda, moda e ensaios fotográficos. São depoimentos que podem ajudar a pessoa que tem interesse em ingressar na carreira de fotógrafo.

Este vídeo teve apoio institucional da Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do FUNCULTURA”, em conformidade com o art. 3º, da Lei Municipal nº. 5.082, de 27 de junho de 2012.


domingo, dezembro 23, 2018

História da fotografia de moda

Século XIX

A fotografia de moda existe desde os primeiros dias da fotografia.
Nas segunda metade do século XIX, o francês Pierre Louis Pierson fotografou a narcisista italiana Virginia Oldoini, condessa de Castiglion, frequentadora da corte francesa de Napoleão III, e supostamente amante do imperador. Fascinado por sua beleza, o fotógrafo decidiu capturar suas facetas e introduziu uma verdadeira modernidade artística para os cenários e poses imaginativas que ele dirigia.


Foto: Pierre Louis Pierson – Condessa de Castiglion - 1860
Mesmo não ter sido publicadas em revistas de moda, as fotografias da condessa demonstram a moda da nobreza europeia no século XIX e ela é considerada a primeira modelo da história da moda.
As primeiras revistas de moda foram Harper’s Bazaar fundada em 1867 e Vogue em 1892 (seu criador foi Arthur Baldwin, um impecável membro da sociedade de Nova York). Nessa época ainda não era possível imprimir fotografias portanto os editoriais eram inicialmente ilustradas à mão.

Anos 10
O uso da fotografia como instrumento de publicidade só se tornou popular no início do século 20, quando a própria moda tornou-se acessível para um público mais amplo.
A partir de 1911 a revista francesa “Arte e Decoração” publicou a primeira fotografia de moda. Isso ocorreu até que o Condé Nast contratou Baron Adolph de Meyer em 1913 cujas modelos eram atrizes e aristocratas para a Revista Vogue, nessa época não havia agência de modelos. 

Foto: Baron Adolph de Meyer

Alguns afirmam que o fotógrafo Edward Steichen foi realmente responsável por tirar as primeiras fotografias de moda com mais empenho. Steichen fotografou vestidos desenhados pelo estilista Paul Poiret que criou em 1906, vestidos que marcaram a nova silhueta da mulher, não mais apertada, espremida pelo espartilho. Poiret ficou conhecido por liberar as mulheres desse incômodo acessório.

               
Vestido com espartilho - anos 10        Foto: Edward Steichen – Estilista Paul Poiret

As fotografias, com os vestidos de Paul Poiret, foram publicadas na edição de abril de 1911 da revista Art et Décoration.

Foto Edward Steichen - Revista Art et Décoration - 1911

A importância das revistas cresceu no início do século 20, à medida que as colaborações com designers aumentaram. As linhas de produção de roupas prontas ou Prêt à porter (em inglês: Ready-to-wear) e lojas de departamento aumentaram a acessibilidade da moda de alta costura, e as tendências foram adotadas e disseminadas internacionalmente.

Anos 20

Nestes dias pioneiros, os fotógrafos receberam liberdade de criação em suas fotos, a competição entre as revistas Vogue e Harpers Bazaar também contribuiu nessa criatividade o que transformou o gênero de fotografia de moda em uma excelente forma de arte.
Os fotógrafos Adolph de Meyer, Edward Steichen e o novato George Hoyningen-Huene foram os destaques nessa década.

Foto: George Hoyningen Huene – Revista Vogue - 1929

Imagens fotográficas e ideais de beleza feminina foram fortemente influenciados pela indústria cinematográfica. As fotos eram realizadas em estúdio porque em externas não eram praticáveis.

Foto: Edward Steichen – Chapéu Lanvin - Vogue, 1928


Anos 30

Em 1936, um fotógrafo de esportes húngaro pouco conhecido, Martin Munkácsi, mudou-se para Nova York. Pouco tempo depois, Munkácsi assina contrato com a revista Harper's Bazaar de $100.000. Ele trouxe sua própria estética com ação, aprendida fotografando atletas, ao mundo da moda, muitas vezes saindo do estúdio para fotografar modelos ao ar livre, em poses dinâmicas na praia, nas fazendas e ruas.

Foto: Martin Munkacsi – Revista Harpers Bazaar - 1934

A possibilidade de “congelar” o movimento se deve ao desenvolvimento de câmeras manuais e velocidades do obturador mais rápidas (particularmente a Leica de 1/1000) possibilitou fazer fotos ao ar livre.
A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo cujos princípios eram: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. As fotografias de Man Ray proporcionaram uma fusão desse movimento da arte contemporânea com a moda.

Foto: Man Ray – Revista Harpers Bazaar - 1937


Anos 40

Em 1940, com a Europa dominada pela segunda guerra mundial, a Vogue francesa foi forçada a fazer uma pausa por um breve período devido à ocupação nazista da França. Por causa disso, as revistas americanas Vogue e Harper's Bazaar tornaram-se o novo lar de fotografia de Moda.
Essa mudança da Europa para os EUA foi acompanhada do surgimento de um olhar fotográfico jovem e desportivo do ideal e cultura americana, muitas vezes representado com bandeiras, carros edifícios e marcas. O grande destaque nesse etilo de fotografar foi Norman Parkinson.

Foto: Norman Parkinson – New York - 1949

O fotógrafo Erwin Blumenfeld foi pioneiro no uso da nova câmera Hasselblad, e com a lente grande angular, proporcionou novas formas de fotografar moda em perspectiva e composição.

 Foto Erwin Blumenfeld – Revista Vogue -1948

O fotógrafo americano Irving Penn estabeleceu novos padrões com imagens requintadas e elegantes. O ano de 1947 viu uma revolução com a introdução do New Look de Christian Dior. As roupas de utilidade austera foram substituídas por conjuntos extravagantes e mais femininos. A demanda pública foi instantânea e o New Look tornou-se rapidamente um símbolo pós-guerra da juventude, da esperança e do futuro. Glamour tinha retornado.

Foto: Irving Penn - Modelo: Lisa Fonssagrives - Capa Revista Vogue - 1949


Irving Penn foi casado com a modelo sueca Lisa Fonssagrives reconhecida como a primeira supermodelo. Penn fotografou sua esposa inúmeras vezes durante seu casamento, e várias de suas imagens passaram a se tornar icônicas. Captando-a com um chapéu feito de penas de frango ou abrigada em roupões em um palácio marroquino, Penn trouxe o melhor dela. Fonssagrives projetou uma imagem de glamour imperturbável que é tão relevante hoje como era quando as fotos foram tiradas.

Foto: Irving Penn – Modelo: Lisa Fonssagrives - 1948


Anos 50

Um dos grandes destaques na década de 50 foi o fotógrafo americano Richard Avedon lançando uma série de composições fotográficas que se tornaram ícones na história da fotografia de moda. Dentre elas está a foto com o título "Dovima com os elefantes", uma imagem maravilhosamente provocativa que se tornou a fotografia de moda mais cara que já se vendeu em leilão em novembro de 2010, por US $ 1,15 milhóes.

Foto: Richard Avedon – Modelo: Dovima – Vestido:Dior - 1955

A modelo americana Dovima foi na década de 50 a mais solicitada para fotos e também a mais bem paga.
Fotógrafos como Irving Penn e Norman Parkinson, que iniciaram carreira na década anterior, se consagraram nos anos 50.
As fotos com fundo branco e composições gráficas de Irving Penn com forte impacto visual tornaram-se ícones estão associadas ao tema do editorial da Vogue: “The black and white idea”.

Foto: Irving Penn, - capa Revista Vogue - 1950

A carreira de Norman Parkinson floresceu, suas imagens naturais, com modelos em poses descontraídas e espirituosas apresentando um apelo intemporal.

Foto: Norman Parkinson - Revista Vogue - 1951


Anos 60

A década de 1960 foram anos de grandes, e talvez a maior, das mudanças na moda e fotografia de moda. O papel das mulheres na sociedade estava sendo questionado e o tremor da juventude com o movimento hipie que rejeitava as normas e os valores da sociedade de consumo, e se vestia de modo não convencional (com influência da moda oriental).
Os jovens pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, às vezes de protesto. As tendências da moda não partiam apenas de Paris, mas estavam vindo da cultura da rua, exemplo disso, foi a minissaia, que segundo as palavras de sua criadora, Mary Quant: “Foi a rua que a inventou".

Foto Vernon Merritt III – Capa Revista Life - 1969

Em 1965, na França, André Courrèges causou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros do pintor Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.
O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].
Na Grã-Bretanha, os três fotógrafos, Terence Donovan, Bob Richardson e David Bailey foram fundamentais na introdução da espontaneidade e do sexo na fotografia de moda.

Foto:Terence Donavan – modelo Joanna Lumley – 1966


Foto: Bob Richardson - 1968

O desenvolvimento da câmera S.L.R. (Single Lens Reflex), ajudou uma abordagem mais relaxada e realista para retratar moda e modelos. Esses jovens fotógrafos viram-se como superstars e tiveram mais liberdade de criação em suas fotos com as modelos em poses mais arrojadas, com mais desembaraço e atitude. As imagens de David Bailey das top models Jean Shrimpton e Twiggy sintetizaram a moda das lojas emergentes de roupas prontas e capturaram a vitalidade da década.

Foto: David Bailey – modelo Jean Shrimpton – anos 60


Foto: David Bailey – modelo Twiggy - 1966

A década de 1960 viu a profissão do fotógrafo se tornar extremamente lucrativa e os fotógrafos atingindo o status de celebridade. Assim como os fotógrafos, as modelos tornaram-se celebridades mundiais, resumido pelas inglesas Twiggy e Jean Shrimpton.
A revista Nova Magazine, publicada pela primeira vez em 1965, refletiu a vitalidade fotográfica e fotográfica. A ênfase era mais sobre arte e atmosfera do que a própria roupa.
O grande destaque na fotografia de moda americana nos anos 50, foi Richard Avedon, que já havia se consagrado desde a década de 40.

Foto: Richard Avedon – vestido Paco Rabanne – 1967

Anos 70

O jeans tornou-se o uniforme do mundo. No Brasil as marcas mais conhecidas eram Staroup, Wrangler e as mais cobiçadas e caras eram Lee, Levi’s, Yves Sant Laurent, Valentino, Pierre Cardin. A “boca de sino” nas calças jeans marcou a década.

Modelo: Farrah Fawcett – anos 70

Em décadas anteriores os homens eram quase a totalidade que dominavam a fotografia de moda, porém, na década de 1970, fotógrafas conseguiram definir uma nova estética contrastante para o olhar masculino tradicional. Sarah Moon foi o destaque da década com suas fotografias ligeiramente desfocadas e uso de filme com sensibilidade alta transmitindo mistério e sensualidade.

Foto: Sara Moon – Revista Vogue - 1972

Algumas das imagens mais fortes da década vieram da câmera do fotógrafo nascido em Berlim, Helmut Newton. Imagens eróticas de mulheres sexualmente seguras desafiaram ideias de feminilidade e papéis sexuais.

Foto: Helmut Newton - Revista Vogue - 1974

Em suas fotos a mulher (ele preferia modelos altas) surge como uma figura andrógina O erotismo estilizado que se tornaria sua assinatura.
Juntamente com Yves Saint Laurent e Karl Lagerfeld, Newton liderava uma nova onda de fotógrafo e designers que se propunham a agitar as normas de gênero e as percepções preconcebidas da feminilidade.

Foto: Helmut Newton- Revista Vogue - 1976

Uma das características de Newton é a sua simplicidade na técnica fotográfica e na escolha de locação (hotéis, ruas piscinas, etc.). Ele costumava fotografar com uma simples câmera SLR Canon de 35mm, com todas as configurações automáticas, valor ISO em 1600 ou 3200 e um simples flash conectado ao topo da câmera. Ele recusava iluminação de estúdio e usava a luz ambiente.
 “Eu acho que é por isso que meu equipamento técnico é muito simples, muito básico porque me dá mais tempo para trabalhar com a modelo, o que é o mais importante. "- Helmut Newton
Na segunda metade da década surge a moda disco ou discoteca reforçada pelo filme “Os embalos de sábado à noite” (Saturday night fever) de 1977. No Brasil, a novela “Dancing Days” colaborou com esse estilo de moda feita especialmente para a vida noturna.

Cena do filme “Os embalos de sábado à noite” (Saturday night fever) com John Travolta de 1977


Anos 80

Materialismo e a busca da felicidade e do prazer, moldaram a década de 1980. A moda explodiu em uma indústria de consumo global, impulsionada por campanhas publicitárias e comerciais de televisão, exemplo disso foi a grife Calvin Klein.

Foto: Richard Avedon – Modelo: Brooke Shields - 1980

Na década de 80 a revista Elle se expandiu para 60 países e a Vanity Fair ressuscitou o título, que havia deixado de ser usado desde 1935.

Foto: Irving Penn – Modelo: CindyCrawford - 1984

Os fotógrafos de moda desempenharam um papel importante na alimentação do apetite global pela moda, pelo glamour e pelo materialismo. Fotógrafos estabelecidos como Richard Avedon, Irving Penn e Helmut Newton continuaram a dominar o campo, enquanto novos artistas como Bruce Weber, Nick Knight, Steven Meisel e Mario Testino começaram a ser reconhecidos.

Foto: Bruce Weber – Anúncio Ralph Lauren - 1988

A moda masculina também cresceu em sua própria indústria, com fotógrafos como Herb Ritts e Bruce Weber conhecidos pelo seu trabalho para marcas como Armani e Calvin Klein, creditadas com a apresentação novas perspectivas para o conceito de masculinidade.

Foto: Bruce Weber – modelo:  Tom Hintnaus – Campanha Calvin Klein - 1982

Pin up boys (posters), defendido pelo fotógrafo Bruce Weber, tornou-se o novo ícone de imagens publicitárias. O modelo Tom Hintnaus (Tomás Valdemar) nasceu no Brasil e mudou-se para os Estados Unidos em 1960. Nas olimpíadas de 1980 ele representou o Brasil na modalidade de salto com vara. Ele é conhecido como o primeiro modelo de cuecas em uma campanha publicitária e tornou-se a imagem icônica de "homem como objeto sexual" na década de 1980.A foto foi realizada em ilha grega e a revista “American Photographer” nomeou a foto como uma das "10 fotos que mudaram a América.
Outro fotógrafo que causou muita polemica nos anos 80 foi o italiano Oliviero Toscani com imagens para as campanhas da grife Beneton, proibidas em muitos países.

Foto: Foto Oliviero Toscani - Campanha Benetton - anos 80

Suas fotos, às vezes com uma linguagem jornalística, propunham mais a realidade ao invés da ilusão, denunciando problemas mundiais.
Como exemplo, a fotografia de um padre beijando uma freira. A imagem ataca uma regra fundamental da igreja católica: o celibato.
Supermodelos como Cindy Crawford, Christy Turlington e Naomi Campbell foram idolatradas por sua beleza aparentemente impecável.

Foto: Herb Ritts – Supermodelos: Naomi Campbell, Cindy Crawford, Christy Turlington,Tatjana Patitz e Stephanie Seymour - 1989


Anos 90

A reação contra o materialismo dos anos 80 se refletiu no estilo visual grunge, na desconstrução e no minimalismo dos anos noventa. Os “looks” eram mais alternativos e despojados  As imagens de moda tornaram-se mais sobre a vida real e a atitude do que a própria roupa.
As fotos que, no início dos anos 90 mudaram o curso da fotografia de moda, podem ser interpretadas como uma reação a um sistema que foi percebido como agressivo e falso: o das imagens com glamour dos anos 80.
Entre os primeiros a citar uma nova estética fotográfica nos anos 90, foi o fotógrafo nascido na Alemanha, Juergen Teller: seu trabalho trouxe o realismo ao contrário do glamour. 

Foto: Jurgen Teller - Modelo Linda Evangelista - anos 90

Seu estilo fotográfico tornou-se capaz de reestruturar a realidade, mudando o seu significado através de um processo de revitalização estética: homens e mulheres capturados na intimidade de atos e cenários cotidianos, às vezes sem maquiagem, imperfeitos, mostrados em sua fragilidade e em locais comuns sem retoque de pós-produção.

Fotos: Juergen Teller – anos 90

A estética de Juergen comemora beleza não convencional, que não esconde os sinais de idade, falhas e irregularidades.
Porem na mesma década de 90, os projetos de alta costura de John Galliano e o falecido Gianni Versace capturados por fotógrafos conceituados como Richard Avedon e Steven Meisel celebram belas roupas extravagantes e retornam a uma era diferente.

Foto: Steve Meisel - estilista John Galliano - Vogue 1996

A década de 1990 também viu o nascimento da imagem digital e da manipulação fotográfica. Fotógrafos como David La Chapelle e Andrea Giacobbe usaram computadores e arte visual para manipular imagens e produzir imagens de moda surreal.

Foto: David La Chapelle – modelo: Milla Jovovich – 1995


Foto: Andrea Giacobbe - Revista:  Smashing Pumpkins - 1996

Nas décadas seguintes, a fotografia de moda assume muitas formas, já que os limites estão se tornando cada vez mais obscuro entre o trabalho comercial e artístico. Uma certa sensação de surrealismo caracteriza o trabalho de muitos artistas contemporâneos, incluindo Mario Testino, Ellen von Unwerth, Roxanne Lowit, Juergen Teller e David LaChapelle, cujo uso de manipulação digital oferece uma fuga da realidade cotidiana através do brilhante mundo da moda, celebridades e pessoas bonitas.



OBS: Ver no link abaixo, vídeo com o título: The best of fashion - a century of photography. São imagens produzidas pelos mais famosos (outros nem tanto) fotógrafos de moda no século 20 e início do 21.
https://www.youtube.com/watch?v=tfIl-kDgwrg&t=475s 


































    



















                   
         








 












Capa Harpper's Bazar - 1867                                               Capa Vogue - 1892