ELEMENTOS VISUAIS
Elementos
visuais ou informações visuais daquilo que se vê, é a forma como vemos a
realidade. Vemos e reconhecemos as coisas através de texturas, formas,
contornos, cores, etc. Todas as fotografias devem conter alguns desses
elementos visuais independente de qual seja o assunto fotografado, você
escolherá um deles para dar mais ênfase do que outros. O resultado dessa ênfase
serão fotos que expressão sua individualidade como um fotógrafo, sua forma
pessoal de ver as coisas.
Quando o
fotógrafo estiver perante um assunto, deverá dispor esses elementos visuais
seguindo os princípios de design com séculos de existência. Todas as melhores fotografias
contêm pelo menos um desses elementos, que podemos encontrar também nas grandes
obras de arte.
Estudar os
elementos básicos de design visual e entender como eles funcionam, vai ajudar
os novos fotógrafos a melhorar sua composição fotográfica.
Trata-se de
aprender o vocabulário de design, vendo exemplos de obras de arte que utilizam
elementos de design eficazes e aplica-los no processo de fotografia.
TEXTURAS:
Na
fotografia a textura evoca uma variedade de sensações e sentimentos associados
ao relevo e toque. É
através dela que muitas vezes podemos reconhecer o material com o qual foi
feito um objeto que aparece em nossa fotografia.
Texturas de
material enferrujado, tintas descascadas, troncos de árvores, muros velhos,
folhas secas, terra rachada pela seca, paralelepípedos, fábricas abandonadas,
há uma infinidade de interessantes tipos de texturas que podem criar uma
temática, de grande impacto visual e, em diferentes situações, produzirem
efeitos abstratos e muito criativos. É importante valorizar todos os detalhes,
sabendo se posicionar em relação ao objeto a ser fotografado. A qualidade da
luz é importante para fotografar textura, pois é ela que vai dar relevo e
nitidez.
Foto: Oswaldo
Hernandez
A luz dura
é mais recomendável para se trabalhar com texturas, incidindo de uma forma
rasante (baixa) sobre o objeto fotografado, é mais bem aceita do que uma luz direcionada
de uma forma frontal que elimina da superfície as nuances ou os meios tons –
que no caso da textura são muito importantes.
Normalmente
a textura é mais acentuada quando nos aproximamos com a câmera do assunto,
destacando-o mais do que seu tamanho natural, com isso pode-se ampliar e
registrar texturas, embora familiar para nós, estará irreconhecível, fornecendo
ao assunto uma característica abstrata.
FORMAS
Forma é um
objeto, tal como existe em três dimensões, o que inclui tanto o volume como seu
contorno.
As formas
podem ser orgânicas (formas irregulares encontrados na natureza) ou geométricas
(formas com linhas fortes e ângulos, tais como círculos, triângulos e
quadrados). Aqui também a luz dura e lateral, produz rápida passagem entre
áreas de altas luzes e sombras densas destacando o volume das formas.
A
identificação da forma dos objetos está em nossa memória e a maneira de
mostrá-la com eficiência, além da qualidade da luz e a escolha do ângulo de
tomada, é a tonalidade do fundo (claro sobre escuro ou escuro sobre
claro).
Formas: claro sobre
fundo escuro - Foto: Kevin Frayer - Israel – 2008
Formas: escuro sobre
fundo claro - Foto: Jean Gaumy - Iran - 1986
CONTORNOS
DAS FORMAS
É a forma externa ou
a aparência característica de alguém ou de alguma coisa; o contorno de uma área
ou figura. São as linhas que formam os objetos, ou suas formas e nos ajudam a
identifica-los.
O
contorno da borboleta contribui na edificação do objeto. Se estivesse com
as asas fechadas ficaria mais difícil essa identificação portanto, é importante
procurar o ângulo de tomada e o momento certo para se fotografar
certos objetos.
Os mais
puros contornos são as silhuetas onde são eliminados os volumes, as texturas e
cores.
O que forma
uma silhueta é algum objeto ou cena posicionado em contra luz. As fotos mais
comuns são aquelas feitas ao nascer e por do sol, mas pode-se conseguir a
silhueta em qualquer outra situação desde que haja um fundo bem iluminado e o
assunto em uma área sombreada. Ao enquadrar um assunto, a medição da luz deve
ser pela luz do fundo.
COR
Não há
regras rígidas em fotografia para o uso e combinação de cor. A maneira como a
cor é usada na fotografia é uma escolha pessoal. Sabemos que certas cores se
contrastam mais do que outras e, que o vermelho, amarelo e azul são cores
dominantes (primárias), enquanto o verde, violeta e laranja são menos
dominantes por serem secundárias. Tudo depende da sensibilidade e gosto pessoal
de quem estiver fotografando.
A imagem acima
representa bem uma combinação de cores e contrastes ideais. Temos no primeiro
plano o amarelo contrastando com o vermelho que por sua vez se destaca sobre um
fundo branco.
Na
fotografia usamos as denominações de cores quentes quando na cena fotografada
existem tons de vermelho e amarelo e, cores frias quando existem cores com
predominância de azul e verde.
As cores
têm influência nas emoções das pessoas, por exemplo, o vermelho está associado à
paixão, desejo, perigo, sangue, energia, etc. O azul frequentemente associado
ao céu, tranquilidade, estabilidade, fé, inteligência, etc. O preto é associado
a poder, morte, elegância, medo, etc. A cor na fotografia é o principal fator
responsável por transmitir sensações alegres, misteriosas ou talvez
melancólicas ou sombrias.
Foto: Ariel Schalit
Já ao
fotografar ao ar livre não há como alterar as posições e cores relativas dos
diversos elementos que fazem parte da composição. No entanto, muitas vezes se
consegue, ao compor a imagem, descobrir alguma mancha de cor que contraste com
o tom geral da cena, que tenha força para atrair o olhar e assegurar o sucesso
da imagem. Cores como o amarelo, laranja e em especial, o vermelho, são as que
mais se prestam para produzir pontos de interesse.
PERSPECTIVA
É a ilusão
de profundidade espacial. Ela se
determina a partir de um ponto de convergência que centraliza a linha, ou as
linhas principais da fotografia.
A presença deste
elemento visual é mais notória em cenas mais amplas, com linhas paralelas que
se juntam no horizonte. O exemplo mais comum é uma estrada de ferro, outro
exemplo, um prédio fotografado de sua base ou de cima.
O uso da objetiva
grande angular acentua mais a perspectiva.
Perspectiva
com planos
Note-se,
porém, que a grandeza relativa dos
objetos de uma cena e a intercalação desses
objetos em planos sucessivos da imagem (do primeiro plano até ao
plano de fundo) também pode contribuir, em fotografia, para dar a sensação de
profundidade.
Foto:
Alex Webb
Perspectiva
forçada
Perspectiva
forçada é uma técnica de fotografia relativamente simples que brinca com a
distância entre os objetos de uma cena e os ângulos de tomada. Embora esta
técnica seja mais abordada em temas bem humorados, há uma variedade de
aplicações práticas.
LINHAS
As linhas
são ferramentas poderosas que podem ser usadas de forma inteligente para
conduzir os olhos dos espectadores para o ponto de interesse em uma fotografia.
Linha é o elemento mais importante de todos e também o mais intenso em seu
significado. Com base em seu caráter e direção, linhas comunicam emoções
tornando-se um dos elementos mais fortes de design na fotografia. As linhas
podem ser verticais, horizontais, diagonais, ou curvas.
Utilize as
linhas naturais da paisagem para levar o olhar para dentro da foto, ou seja,
conduza o olhar do observador para o assunto principal (o centro de interesse)
da fotografia.
Há muitas
situações que podem usar esta técnica simples: rodovias, edifícios, pontes, fios
de energia elétrica, vias férreas... existem diversas oportunidades para usar
as linhas de condução para melhorar a composição.
Linhas horizontais:
As linhas
horizontais em uma foto tendem a passar sensações de serenidade, permanência e
estabilidade. Essas linhas são mais enfatizadas quando o enquadramento é
horizontal em vez de vertical.
Camadas de
várias linhas horizontais em uma imagem podem criar ritmo, e com possibilidade
de se tornar o principal interesse da imagem por si mesmo. As linhas horizontais
podem incluir horizontes, construções, objetos caídos ou qualquer coisa que se
expanda horizontalmente.
Foto: National Geographic
Linhas verticais:
As linhas
verticais em uma fotografia tendem a transmitir diferentes percepções, variando
de poder e força. As linhas verticais podem incluir árvores, edifícios, postes
de iluminação e um monte de outros objetos diferentes que se expandem
verticalmente.
Foto: National Geographic
Linhas diagonais:
As linhas
diagonais funcionam bem para orientar a atenção do espectador para o principal
tema de sua foto. Eles podem transmitir uma sensação de ação, tornar fotos mais
dinâmicas ou criar uma sensação de profundidade. As linhas diagonais podem ser
a forma de uma estrada, uma aglomeração de árvores, uma cerca, rio ou qualquer
outro componente de uma imagem.
Foto: Alexander Rodchenko - 1930
Linhas curvas:
As linhas
curvas podem adicionar a beleza e graça a uma imagem. Eles também são usados
como uma técnica para conduzir o olhar para dentro da fotografia. Linhas curvas
despertam sentimentos de calma e sensualidade.
Foto - Sam Abell
Linhas de condução
As linhas de condução do olhar são artifícios poderosos da
arte fotográfica que podem ser usadas de forma inteligente para conduzir os
olhos dos espectadores para o ponto de interesse em uma fotografia.
Há muitas situações que podem usar esta técnica simples:
rodovias, edifícios, pontes, fios de energia elétrica, vias férreas... existem
diversas oportunidades para usar as linhas de condução para melhorar a
composição.
Elas
podem surgir em uma determinada cena de forma explícita ou implícita.
Linhas diagonais da perspectiva é o melhor exemplo que representa as
linhas explicitas como nesta foto de Steve McCurry.
Nesta foto de Jonh Borman está bem representado as linhas de
condução implícita. Todos os elementos da foto conduzem o olhar
para o centro de interesse: o tablado de xadrez.
Foto: Constantine Manos
As linhas de condução também podem ser utilizadas quando se trata
de placas com sinalização, e a direção em que as pessoas estão olhando.
A LUZ CORRETA
Direção da luz:
Os
fotógrafos profissionais preferem, em sua maioria, fotografar no período da
manhã e a tarde, pois a posição do sol nesses períodos está mais favorável para
se obter uma iluminação ideal.
Há uma
grande variação na direção da luz do sol em sua trajetória pelo céu. Com essa
mudança que vai do nascer ao por do sol, a direção da luz vai determinar as sombras projetadas pelos
objetos e a área que é iluminada, o que, por exemplo, afeta a percepção da
textura e do volume. Dentre essa variação da luz, podemos destacar:
Luz lateral
Com o sol
baixo é, em princípio, a direção da luz que melhor traduz a idéia de
profundidade e o relevo dos objetos, devido ao jogo de sombras (claro-escuro)
que causam no assunto fotografado.
Foto:
Steve McCurry
Foto: Brian Seed - La Mancha - Espanha
A foto acima realizada com luz lateral, preenche
os requisitos daquilo que, para o fotógrafo, é a foto ideal: primeiro plano e
fundo interessantes e algo acontecendo entre um e outro, com uma fusão perfeita
entre os elementos.
Contra-luz (iluminação atrás)
No caso das silhuetas, valoriza-se a
forma em detrimento do conteúdo, perdendo-se informação ou detalhes quanto a
relevo e textura do objeto fotografado, mas, se obtêm melhor estética na imagem.
Este é o caso de um contra luz total, quando o assunto fica completamente
escuro, em silhueta.
Foto: Peter MacDiarmid - Inglaterra – 2003
Outro tipo de contra luz é quando a
iluminação incide no assunto por trás, ocorre quando pretenda ter o assunto rodeado
por um contorno de luz mais intensa, mas também poderem observar-se os traços na
frente do assunto.
Sebastião Salgado é chamado de o “fotógrafo do contra
luz” por ele fazer uso, em muitas de suas fotos, da luz em uma posição baixa no
céu, por trás do assunto fotografado.
Qualidade da Luz:
A qualidade
ou intensidade da luz interfere na cena fotografada. Abaixo, a mesma cena
fotografada com diferentes condições de luz: a foto da esquerda feita com luz
difusa e da direita com luz dura da manhã.
Fotos: Oswaldo Hernandez
Basicamente
há dois tipos de luz:
a) Luz dura: Existente em dias ensolarados e sem
nuvens. Produz sombras mais marcantes e realçam as formas e texturas. Fornece,
também, saturação das cores.
Foto: Diane Woodrum
Hensley
b) Luz difusa ou suave: ocorre em dias
encobertos pelas nuvens, produz sombras suaves e baixo contraste.
Foto: Alex Webb
Fotografia Noturna
Na verdade,
é durante a noite, onde algumas das mais belas fotos são tiradas. Um mesmo
lugar, fotografado à noite, comparado com a luz do dia, pode se tornar
diferente e esteticamente mais atraente.
Sem dúvida,
fotografar com pouca luz é um desafio, são tentativas com erros e acertos.
Em uma foto
noturna de uma avenida, por exemplo, temos iluminação da rua e dos edifícios,
lanternas/faróis dos carros, placas luminosas, etc. Nesse contexto, deve-se
considerar essa variedade dos tipos e intensidades de iluminação existente.
É
primordial a estabilidade da câmera com o uso de tripé ou uma base firme e
segura, uma vez que são usados tempos longos de exposição do obturador. O valor
ISO é importante em situações de pouca luminosidade: quanto menor o valor ISO
mais tempo vai ser necessário para formar a imagem.
Não existe uma
receita pronta para esse tipo de fotografia em função da multiplicidade (ou
intensidade) de iluminação que pode existir e, em algumas situações,
provavelmente o fotômetro da câmera não vai ser sensível o suficiente para
medir a escassa luz da noite. A dica pode ser: manter o mesmo valor de
diafragma no valor 11 ou 16, valor ISO em 100 ou 400, e mudar somente o de
obturador (tempo de exposição). Só para lembrar, quanto maior o tempo de
exposição mais “borrado” fica objetos/pessoas que estão em movimento.
COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
Após essa análise dos elementos visuais de uma cena, o
fotógrafo tem que saber, dentro de princípios da arte fotográfica, a usar esses
elementos dentro de uma composição fotográfica.
A composição está relacionada ao ângulo de tomada e ao
enquadramento. Nessa busca pelo melhor ângulo e enquadramento o fotógrafo vai
analisando a composição dos elementos, ou seja, dos objetos que irão fazer
parte da foto.
Composição é a seleção e organização dos objetos de uma
forma harmônica, dentro da área vista no visor da câmera visando uma boa
qualidade estética. A melhor composição fotográfica depende do assunto e
circunstâncias onde a fotografia será realizada.
O fotógrafo Henry Cartier-Bresson foi um mestre na arte da
composição. Ele definia a fotografia como o encontro do instante com a
geometria, e sempre enfatizava a busca por aquela fração de segundo onde o
objeto ou evento fotografado está harmonicamente composto dentro do quadro.
Nem sempre as circunstancias permitem o fotógrafo compor uma
imagem, principalmente no fotojornalismo onde a informação é primordial.
Exemplo: uma manifestação pública com muita ação e correria, onde certos
momentos imperdíveis ocorrem muito rápido, é quando o fato é mais relevante do
que a estética.
Composição: “Regra dos Terços”
Em quase todas as fotos há um centro de interesse, um objeto
ou uma pessoa onde nossa atenção esta mais centrada, e, uma das regras de
composição que irá determinar a localização desse centro de interesse na foto é
chamada de “regra dos terços”.
Empregada há séculos pelos pintores, a regra dos terços se
baseia em imaginar que o quadro do visor é dividido em duas linhas retas
verticais e horizontais formando terços da imagem. Obtêm-se assim quatro pontos
formados a partir do cruzamento dessas linhas, onde pode ser localizado o
centro de interesse.
Louis Lumiere – ‘young lady with an umbrella” - 1907
Foto: Steve McCurry – India - 2002
Uma cena estática fornece a situação ideal para uma composição mais
cuidadosa. Faça experiências, mudando a posição da câmera, aproximando-se do
assunto ou afastando-se.
Para muitas situações a regra dos terços funciona, mas não
se deve segui-la à risca e, em muitas situações o centro de interesse deve
ficar no centro da imagem como no item seguinte.
Composição simétrica
O cinema, assim como a televisão, incorpora técnicas de
composição fotográfica. No filme anglo-alemão O Grande Hotel Budapeste (The
Grand Budapest Hotel) de 2014, candidato ao Oscar de melhor fotografia, o
diretor Wes Anderson explora em quase todo o filme, a composição simétrica. Nas
cenas com ou sem o uso da perspectiva, o olhar do espectador é conduzido para o
centro da imagem, ou seu centro de interesse, contradizendo a regra dos terços. Assista trailer do filme aqui
Simetria na fotografia é a criação de uma imagem que pode
ser dividida em duas (horizontal ou verticalmente) partes iguais, onde ambas as
partes da imagem parecem iguais ou pelo menos semelhantes. Qualquer das partes
pode ser uma imagem de espelho da outra. Composição com simetria traz a
sensação de equilíbrio e proporção esteticamente agradável, aumentando a
facilidade com que a informação é processada.
Foto: Nikos Economopoulos
No vídeo "Centered", feito pelo cineasta Kogonada é mostrado
as perfeitas composições simétricas nas cenas de toda a filmografia do diretor
Wes Anderson, ao adicionar uma linha pontilhada branca no meio dos quadros.
Confira no Link
Composição assimétrica
Na composição assimétrica os elementos de um lado da imagem
(metade da foto) são diferentes na forma, tamanho, cor e / ou o número de
elementos no outro lado. Composição assimétrica em sua natureza é bastante
dinâmica e expressiva.
Foto: James Nachtwey
Composição grafismos (ou geométrica):
É registrar cenas, ou detalhes que estejam associados a formas
geométricas.
A composição usando formas geométricas pode ocorrer:
1 – de uma forma implícita, através de
linhas imaginárias que contornam os objetos ou pessoas da cena.
Foto: Alex Webb
2 – de uma forma explicita, na relação
objeto/fundo, formas, cores, perspectiva,a relação entre luz e sombra como na
foto seguinte:
Foto: Fan Ho
Esse segundo tipo de composição com linhas explicitas, é mais encontrado em
detalhes arquitetônicos, na natureza e nos objetos. O segredo para se conseguir
um melhor efeito visual nesse tipo de composição está no enquadramento da
imagem, “fechando” bem no assunto de interesse ou, como dizem os fotógrafos,
enchendo o quadro somente com o assunto ou detalhe, evitando outros objetos que
possam interferir na imagem.
Foto: Martine Franck
Composição: padrões
A composição com linhas, formas ou cores semelhantes que se
repetem chama-se padrões. Existe sempre à nossa volta muito desses padrões
naturais ou feitos pelo homem: carros num estacionamento, pessoas numa fila,
uma fileira de arvores. Esse tipo de composição da um sentido de ordenação e
harmonia.
Para evitar a monotonia e um ritmo excessivamente rígido,
temos que incluir elementos secundários e discordantes que irão atenuar sua
rigidez e proporcione um centro de interesse como ocorre na foto seguinte:
Foto: Alexander Natruskin
A escolha do ângulo de tomada correto, o jogo de tons, luzes
e sombras é o que irá ressaltar a composição do conjunto de objetos ou pessoas
que constituem a imagem.
Outros exemplos de composições com grafismos e padrões no Link
Texto por: Oswaldo Hernandez
Oswaldo Hernandez é fotógrafo com trinta anos de profissão e, professor de fotografia em Universidade nos cursos de Comunicação Social.